A Primeira-Ministra de Moçambique manifestou profunda preocupação com o aumento do consumo de drogas entre os jovens, alertando que este problema está a contribuir de forma significativa para o abandono escolar em todo o país. A governante sublinhou a urgência de combater este flagelo para proteger o futuro da nação e garantir a continuidade da educação das próximas gerações.
Impacto devastador na educação
O consumo de substâncias ilícitas tem sido apontado como um dos principais fatores que afastam os jovens da escola. Muitos estudantes, após o primeiro contacto com as drogas, perdem o interesse pelos estudos, faltam às aulas e acabam por abandonar o sistema de ensino.
Este fenómeno compromete não apenas o desenvolvimento individual dos jovens, mas também o crescimento económico e social de Moçambique. A Primeira-Ministra destacou que o abandono escolar precoce, associado ao vício, acarreta consequências graves a longo prazo — como o aumento da criminalidade, a redução das oportunidades de emprego e a perpetuação do ciclo de pobreza.
Apelo à ação conjunta
Para enfrentar esta realidade alarmante, o Governo moçambicano apela à colaboração de toda a sociedade. A Primeira-Ministra enfatizou a importância de as famílias estarem mais vigilantes quanto aos sinais de consumo de drogas e de procurarem ajuda especializada quando necessário.
As comunidades são também chamadas a desempenhar um papel ativo na prevenção, criando espaços seguros e promovendo atividades que envolvam os jovens de forma positiva. Nas escolas, defende-se o reforço dos programas de sensibilização e o apoio psicossocial aos alunos em situação de risco.
Estratégias de combate e prevenção
O Executivo está a intensificar as ações de combate ao tráfico de drogas e a reforçar as campanhas de sensibilização sobre os riscos do consumo. No entanto, a Primeira-Ministra sublinhou que a prevenção começa em casa e que a educação continua a ser a ferramenta mais poderosa para construir um futuro livre de vícios.
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